A minha história é muito simples:há 3 anos e meio atrás eu estava a pensar muito seriamente se continuava na actividade, por múltiplas razões, pois de certa forma não estava a correr como eu esperava,e então surgiu o convite do Pedro Lima para integrar a equipa dele. Na altura não foi para trabalhar como Buyer Agent tal como estou agora, que até era uma coisa um pouco desconhecida, ainda mais para mim que não era um Top Producer nem nada que se pareça.
Embora já tivesse lido o MREA, não tinha o conhecimento de como funcionava uma equipa MREA, na verdadeira aceção da palavra. Tanto que na altura até foi mais um misto de assistente com Buyer's Agent. Demorou algum tempo a funcionar, a aprender, assimilar conceitos, adaptar a forma de trabalhar, porque sempre fomos formatados para angariar, angariar e angariar… E agora só lidava com compradores.
Com a ajuda do Pedro, que sempre me orientou e me formou, fomos trabalhando os dois em conjunto e as coisas foram surgindo naturalmente. Muitos percalços pelo caminho, fomos aprendendo com os erros, e basicamente foi isso que levou ao resultado final. Chegar a Capper foi só uma consequência de todo o trabalho feito durante aquele ano.Foi um objetivo que traçámos logo à partida quando definimos estratégias, e que eu sinceramente achei muito optimista na altura, mas o que é certo é que no primeiro ano a trabalhar como Buyer Agent consegui atingi-lo, portanto acho que foi muito, muito bom!
O meu foco é a qualificação, não marco uma visita só porque o cliente pede. É preciso saber se existem imóveis para vender, se vamos recorrer a crédito, se temos um prazo a cumprir... No fundo perceber bem o contexto da compra que aquele cliente vai fazer, e aconselhá-lo da melhor forma a fazê-lo. A maior parte das vezes, para não dizer sempre, o melhor que temos a fazer é reunir presencialmente, para que nos possamos conhecer e começar a criar relação. Funciona exatamente como um QV antes de angariar. Explicar todo o processo, leva a um maior êxito no fecho.
Depois da apresentação de serviços, em que os clientes ficam a perceber que o nosso trabalho não tem propriamente comparação no mercado, começamos a trabalhar em conjunto, ou seja, envolvo os clientes no processo, o que faz com que confiem em mim. Tornamos-nos assim imprescindíveis e os clientes habituam-se a confiar-nos a partilha das decisões mais importantes.
Ser o primeiro Buyer Agent Capper na rede teve um gostinho especial, porque foi a confirmação definitiva de que o que estávamos a fazer estava certo e o caminho estava traçado!A cada ano que passa os desafios vão crescendo e a adaptação às mudanças de mercado exigem que não deixemos de continuar a apostar na formação e na troca de experiências com outros Buyer Agents que entretanto vão singrando.
Ser Capper todos os anos é o objetivo mínimo que temos em cima da mesa por isso continuamos a investir todos os dias no nosso crescimento e no desenvolvimento da atividade!
Diogo Silva, Top Producer
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